Texto retirado do site: http://artistasderua.com
Ser “artista”, viver da sua produção artística, já é uma condição nem sempre muito confortável. Poucos conseguem lugar de destaque e boa recompensa financeira pelo seu trabalho. Raros ficam ricos.
Ser um “artista de rua”, seja produzindo, pintando, vendendo quadros, esculturas, bonecas, máscaras, artesanato, exercitando qualquer forma de manifestação artística, tem um agravante: o artista negocia seu trabalho diretamente com o consumidor, sem a interferência de um marchand ou de qualquer tipo de “representante”.
A atividade que essas pessoas desenvolvem é uma das mais comoventes demonstrações de amor à vida e à arte. A rua é o seu palco e o seu cenário. Elas expõem seus trabalhos sem nenhuma ostentação acadêmica. A simplicidade das obras expostas nos gradis das praças ou espalhadas em volta do artista tem a mesma magia do som nostálgico com que o velho saxofonista brinda a tarde que também envelhece na cidade.
“Artistas de Rua”, mágicos do espaço, do tempo e da realidade. Sim, da realidade. Do trabalho diário e incansável de produzir sonhos e fantasias em forma de objetos artísticos ou de performances impecáveis e cansativas. Os “estátuas vivas” que o digam.
Prestigie o trabalho dos artistas de rua. Não só admirando o trabalho deles e registrando suas performances em fotos e vídeos. Deixe a sua contribuição na caixinha de doações, ou compre um quadro ou qualquer outra obra de arte feita sempre com carinho e dedicação. Porque, além do seu aplauso, esse é o único pagamento com o qual eles, os “Artistas de Rua”, podem contar!